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2021, a Black Friday será no dia 26 de novembro (quarta sexta-feira de novembro e praticamente um mês antes do Natal). De fato, a mudança de data não ocorreu. Apesar de toda a polêmica, a Black Friday não mudou para setembro.
Black Friday é uma das principais datas para o varejo online e offline. Todos os anos, em Novembro, clientes esperam as megas promoções para comprar itens que vão de eletrodomésticos à moda e perfumaria.
A Black Friday foi criada nos Estados Unidos. Muitos países “importaram” o dia de descontos. No Brasil, a primeira edição aconteceu no dia 28 de novembro de 2010 e foi somente com promoções online.
Tradicionalmente, a Black Friday ocorre na sexta após o dia de Ação de Graças. A quinta é uma tradicional data religiosa americana em que as pessoas celebram a gratidão por tudo de bom que aconteceu durante o ano.
De forma muito prática, a data da Black Friday é a última sexta-feira do mês de novembro.
O esforço de planejamento e marketing dos lojistas costuma começar ainda no segundo trimestre do ano. Os consumidores também iniciam suas pesquisas semanas antes.
Fato interessante é a dificuldade de alguns internautas ao escrever o termo em língua estrangeria. Em 2018, o Google recebeu volumes significativos de pesquisas com termos como: blak flayd 2018, blak flayd lojas 2018 e que dia é o break friday 2018.
A força da Black Friday 2020 ficou clara nos números, entre 19 a 27 de novembro, o faturamento foi de R$ 6 bilhões, 30,1% a mais que registrado em 2019. Neste período, incluindo o esquenta, foram gerados 10,63 milhões de pedidos, quase 20% superior a 2019.
Por acontecer próximo às festas de final de ano, muitos empresários do setor acusam a Black Friday de roubar as vendas do Natal. Afinal, com os preços no chão, os consumidores adiantam suas compras e gastam menos nas datas festivas de dezembro.
Em 2015, as vendas natalinas respondiam por 34% dos negócios feitos por grandes varejistas brasileiros. Apenas um ano depois, a Black Friday absorveu 38% das vendas, enquanto a participação do Natal caiu para 29%.
A solução que muitos encontraram foi alterar a Black Friday para Setembro, já que esse mês seria tido como morto e com poucas vendas. E, vamos combinar: um período com atração zero para a chamada de promoções.
Mas, será que essa é a saída? Veja os prós e contras da Black Friday acontecer em Setembro e não em Novembro.
Os prós da Black Friday mudar de Novembro pra Setembro
De acordo com algumas associações como a Alshop, Abrasce e ABF, mudar a Black Friday para distanciar do Natal, evitaria a queima de margens desnecessárias. Isso porque, em Novembro, os consumidores comprariam grandes volumes de mercadorias de qualquer maneira.
Segundo os levantamentos, o impacto negativo, em relação ao Natal, foi sentido nos anos de 2015 e 2016, quando a Black Friday se sobressaiu.
Para muitos, a promoção acontecer em Novembro faz com que os brasileiros entrem em Dezembro com a ‘cabeça de desconto’, já esperando que as varejistas prossigam com os descontos nas vendas.
E será que a falta do décimo terceiro, que começa a ser pago em Novembro, atrapalharia? Que nada! Muitos lojistas destacaram que o brasileiro é mais sensível a descontos agressivos, contrário aos americanos que visam lançamentos e tendências. Por isso, o décimo terceiro salário não é tido como um fator de peso na decisão. O que vale, no Brasil, são as facilidades como: preço mais baixo e condições de pagamento.
Por fim, a Black Friday iria salvar Setembro, que é visto como um mês fraco quando o assunto é vendas!
Os contras da mudança pra Setembro
E os contras? Vamos lá!
A Câmara Brasileira do Comércio Eletrônico (câmara-e.net), entidade de associados que representa 90% do faturamento do setor, diz, durante os debates sobre o assunto, que a alteração seria muito prejudicial para o e-commerce. Para isso, dois motivos foram citados:
- A data ficaria diferente do restante do mundo, perdendo, assim, o apelo de marketing global;
- O ainda não recebimento do décimo terceiro salário poderia prejudicar as vendas da Black Friday.
Outra questão que gerou desconforto foi a não adesão dos varejistas eletrônicos a ideia, o que dividiria a Black Friday brasileira em duas datas: varejo físico em Setembro, e o varejo online em Novembro.
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